Título: A Rainha Vermelha
Série: A Rainha Vermelha
Autora: Victoria Aveyard
Editora: Seguinte
Ano: 2015 / Páginas: 424

Sinopse: O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.
Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso. Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.


Três bons motivos me levaram a ler esse livro incrível, 1) A capa (gente, que capa maravilhosa é essa?!); 2) a galera tem poderes sobrenaturais; 3) é uma distopia. Essa lindeza trata-se de uma junção de coisas boas, a autora Victoria Aveyard misturou X-MEN, Game of thrones, Jogos Vorazes, Divergente (entre outras coisinhas).

Erga-se, vermelha como a aurora.

A história é a seguinte: O mundo é dividido entre os que possuem sangue vermelho e os de sangue prateado, já gostei! Os vermelhos são considerados normais, pessoas sem poderes, totalmente submissos aos prateados e a maioria deles, pobres. Já os prateados, são os poderosos (gente, tem cada poder massa, QUERO!!), eles se intitulam deuses e gostam de se exibir diante dos vermelhos, como uma forma de lembrá-los que são invencíveis e indestrutíveis.

Não evoluímos como eles, que têm poderes e forças além da nossa imaginação limitada. Permanecemos os mesmos, presos em nossos corpos. O mundo mudou ao nosso redor e permanecemos os mesmos.

Mare Barrow e sua família são vermelhos, humildes e servos dos prateados. Seus irmãos foram mandados a guerra e ela será mandada logo em breve. O que ninguém sabe é que ela é diferente dos outros, possui poderes (isso mesmo!). Depois de uma reviravolta ela consegue um emprego no palácio, onde todos, inclusive ela e o rei descobrem seus poderes, a partir daí começam a enxergá-la como uma possível ameaça e uma série de acontecimentos bons e ruins se desenrolam.

Sou uma garota vermelha em meio a um mar de prateados.

Comecei a ler com muitas expectativas, me decepcionei um pouco com algumas coisas, principalmente com Mare, às vezes dar uma vontade de bater nela, oh guria para ser besta. Porém, o resto me agradou bastante, como por exemplo, os poderes da família real e da própria Mare. Sem contar que tem um cenário de guerra, com rebeldes e o envolvimento de outros reinos, tem um jogo de poder (bote poder nisso) e de muitas traições, onde as pessoas fazem de tudo para conseguir a coroa, fiquei besta! (Só lembrei-me de Game of Thrones). E ah! Também tem um triângulo “amoroso”, até porque existem dois príncipes nessa história e isso coloca ainda mais fogo (literalmente) nos acontecimentos.

Nas histórias, nos antigos contos de fadas, um herói sempre aparece. Mas todos os meus heróis estão longe ou mortos. Ninguém vai aparecer pra mim.

Enfim, A rainha vermelha é como toda boa distopia, uma bagunça, um pouco revoltante e até engraçado (algumas coisas são) e embora exista um romancezinho, esse não é o foco principal da trama. Ele é o primeiro volume de uma série, estou ansiosa para ler os outros volumes e tenho certeza de que vou adorar, da mesma forma que adorei esse.


Entende mesmo, príncipe? Entende como é ser arrancada de tudo o que ama, forçada a ser outra pessoa? Mentir a cada minuto de cada dia pelo resto da vida? Saber que há algo errado com você?

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