Título: Perdida               Autora: Carina Rissi            Páginas: 364        Editora: Verus
                                              Ano: 2013                              Skoob

Sinopse: Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke. Com a ajuda do prestativo e lindo Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos...





A resenha de hoje é sobre o livro Perdida, da autora Carina Rissi e que livro gente, eu estou completamente apaixonada. Ele se passa em basicamente dois séculos, o nosso (século vinte e um, para quem não sabe) e o século dezenove, onde a protagonista feminina, a Sophia é enviada para o passado através de um celular (mandinga da pesada), com o propósito de encontrar algo que procura, o melhor é que nem ela sabe o que está procurando. Chegando lá, totalmente desnorteada, perdida, ela é encontrada por Ian, que a abriga na casa dos Clarkes até que ela ache uma maneira de voltar para casa, e se compromete em ajudá-la nessa busca (mesmo sem entender muita coisa). Mas, essa história irá render muito mais do que apenas uma simples ajuda e ai meu Deus!

“Há... Será que você poderia me ajudar? Estou meio... perdida. Um riso nervoso escapou de meus lábios. É. Eu estou num lugar muito estranho onde... onde... Era difícil dizer em voz alta. Tomei fôlego. Onde algumas pessoas pensam ser o século dezenove. Ri nervosa outra vez. Dá pra acreditar?Houve um curto silêncio. Claro que dá! E você não está perdida. Está exatamente onde deveria estar.”


Ian é educado (até demais), muito gentil, simpático, prestativo, rico, incrível e LINDO! Após a morte de seus pais, ele assumiu o papel de protetor da irmã mais nova, Elisa (uma fofinha) e devido a essa responsabilidade, ele precisa se casar o mais rápido possível, porque ela precisa de orientações que somente uma mulher pode dar, como por exemplo: como cuidar da casa, como se portar diante da sociedade, que ele como irmão tenta e faz o seu melhor, mas não consegue ser muito útil e nem é apropriado para a época.

– Está disposto a se arriscar por ela?
– Estou disposto a tudo. Estou disposto a começar uma guerra se isso fizer com que ela fique comigo para sempre.

 Sophia é linda (como a maioria das mocinhas), inteligente, engraçada, persistente, um pouco ligada em tecnologia. Gosta da vida que tem em uma cidade grande e agitada, é mais caseira, prefere ler um bom livro, sua vida é de casa para o trabalho e vice-versa, a única pessoa que tem mais próxima, é sua amiga/irmã Nina que faz de tudo para tirá-la de casa e tentar fazer com que ela se divirta um pouco. Sophia não acredita no amor, nem em nada parecido, é totalmente desiludida no quesito relacionamentos amorosos.

Amei, amei e amei esse livro, desde a primeira página até a última, o Ian é um dos poucos personagens masculinos que já tive o prazer de ler que é puro, calmo, paciente e brincalhão, que a gente tem vontade de apertar e de grudar para nunca mais soltar, ele se portou de forma carinhosa, curiosa, inocente e incrivelmente linda, durante toda a história e não teve um só momento que ele me desagradou, muito pelo contrário. Sophia, por ser apaixonada por romances de época (assim como eu), tinha uma noção básica de como agir no século dezenove, mas meio que não conseguia, porque para alguém que nasceu no século vinte e um, tem coisas que ela não entende e que não aceita, gente, ela chega lá vestida em uma regata, mini saia e all star vermelho, imagine como isso foi escandaloso. Agora um apelo:  prestem atenção e valorizem mais seus banheiros! Sobre o final, uma palavra define: apreensão, APENAS! Sobre o resto, é um livro muito amorzinho, muito lindo, com personagens queridíssimos, tem esse lance de viagem no tempo e mistura de gerações e rendeu mais uma adição maravilhosa para minha lista de crushs literários, seja muito bem-vindo Ian. Eu estou vomitando arco-íris por você!

“Todas as pessoas tem sua outra metade e, que algumas vezes, passam por ela sem nem mesmo notar. Outras pessoas são mais atentas e as notam e tem a chance de escolher, de ser feliz por toda a vida.”

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